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  • Foto do escritorVictor Maroto

A maior conquista de qualquer homem é conquistar a si mesmo



‘’Todo homem intrinsecamente anseia pelo rompimento com o mundo materno e com a perspectiva infantil para que possa conhecer, desenvolver e viver todo o seu potencial masculino’’



Todo homem chega uma parte de sua vida que precisa fazer essa escolha:


Abandonar o mundo materno e a perspectiva infantil ou caminhar rumo a sua individualidade e ir ao encontro de si mesmo.


Infelizmente a maioria teme abandonar essa perspectiva imatura, o mundo conhecido, o conforto, a segurança e a nutrição do mundo infantil e entrar em um mundo completamente desconhecido, onde exigirá sacrifício, exigirá disciplina, responsabilidade, compromisso e acima de tudo ação.


Mas é exatamente nessa entrega que o homem se conhece e desperta o seu verdadeiro poder pessoal.


Ao mesmo tempo que o garoto e muitos homens desejam permanecer eternamente ligados à mãe no mundo materno, próximo e identificado com essa conhecida e confortável fonte de segurança e nutrição que é a mãe.


Ele também anseia por sua liberdade, pela sua individualidade, ele também tem um profundo anseio pelo seu autoconhecimento, crescimento e pela sua manifestação como um indivíduo.


Somos indivíduos, a própria palavra tem como significado ‘’aquilo que possui uma unidade’’. É exatamente a essa unidade que me refiro quando digo que o homem anseia por se manifestar de maneira integral, autêntica e espontânea, com total convicção de quem ele é e o que ele precisa fazer para se sentir completamente realizado como indivíduo, e não o que precisa fazer para ser aceito e ser validado positivamente pela mãe, pai ou pela sociedade.

Quando o homem ainda está conectado à mãe ele ainda não desenvolveu completamente e as vezes nem em partes essa individualidade, ainda está unido e identificado a ela, ainda está ligado pelo cordão umbilical sendo afetivamente alimentado.


O homem pode viver toda a sua vida se sentindo frustrado e vazio buscando algo. Ele procura no dinheiro, procura no sexo desmedido, procura no êxtase das drogas e procura no poder aquilo que ele só vai encontrar mergulhando dentro de si. Ele procura por toda a sua vida a sua unidade que foi fragmentada pela identificação com algo que está fora dele, a mãe.


Más quando o homem realiza essa cisão com o a mãe, com mundo materno e com a perspectiva infantil e recupera a sua unidade, se conecta com sua essência, ele consegue ouvir claramente o seu chamado de alma.


Quantos homens ouvem o seu chamado e o seguem mesmo que vão completamente contra qualquer opinião e contra o status quo, mas como é um chamado de alma ele segue firme mesmo apesar de ser criticado, ridicularizado e excluído?


E depois se tornam homens de extremo sucesso dignos de admiração, força de vontade, persistência, disciplina... tudo isso porque é um chamado de alma. Más como esses homens foram com tanta convicção em direção a algo?


Eles sabem quem são e sabem o que querem de verdade.


Em contrapartida quem não segue esse chamado, quem teme ser chamado de louco, idiota, quem teme ser excluído, prefere dar ouvidos aos desejos do ego de ser admirado pelas pessoas, pela sociedade, pela mamãe e pelo papai, esse querem ouvir um ‘’bom garoto’’ ao final de seu trabalho, querem ouvir um ‘’parabéns’’, ‘’muito bem’’, ou seja, fazem pelos outros e não por eles, fazem para que os outros reconheçam o que ele mesmo não vê em si próprio, porque se visse teria coragem para ouvir o seu próprio chamado.


Quantos mecânicos de alma não viraram advogados, quantos veterinários não viraram engenheiros, quantos artistas não viraram contadores? Ainda estão seguros, confortáveis, mas a cada ano que passa, quanto mais se distanciam dessa sua centelha mais frustrados e infelizes ficam, essa infelicidade, essa força para sustentar essa máscara é a ansiedade pela cisão.


Como na história de Sidarta Gautama, o Buda. Seus pais faziam de tudo para que ele permanecesse dentro do palácio, cercavam-no de todo luxo, tudo lhe era providenciado, as mulheres mais lindas, os melhores alimentos e as roupas mais caras. Más ainda assim ele sentia um grande vazio existencial, até que um dia descobriu que o mundo era muito mais do que aquela pequena redoma perfeita do palácio. Então abandonou tudo e foi em busca de respostas.


Esse sentimento de infelicidade que o assolava no palácio era sua ansiedade pela verdade, pela separação, era o seu chamado de alma para conhecer o mundo e todo seu potencial verdadeiro e se manifestar de maneira autêntica, sincera e espontânea. Para cumprir seu papel sendo aquilo que nasceu para ser.

Mas é importante ressaltar que assim como na história de Buda muitos pais devoradores vão fazer o possível para que seus filhos permaneçam dentro do castelo, dentro de seu reino.


Vão o devorando aos poucos, devorando sua identidade, seus limites e seu poder pessoal.


A possessividade dos pais nunca pode ser ignorada.


Trecho tirado do livro ''O Homem e os Mitos'', para ler mais sobre essa fantástica jornada em busca de si mesmo acesse aqui.


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